Com o objetivo de promover constantemente o fortalecimento da Atenção Primária, o Governo de Minas comemora resultados bastantes expressivos na saúde pública. Nestes sete anos do Programa Saúde em Casa, são mais de 50 mil profissionais de saúde atuando na Atenção Primária de Minas Gerais, realizando mais de 30 mil atendimentos por dia. Ao todo, 4.438 equipes trabalhando na prevenção de doenças em 853 municípios – o que representa uma cobertura de 78,3% da população.
Em 2012, o Estado investiu R$ 200 milhões para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e ações de educação permanente dos profissionais e gestores envolvidos. Estes foram capacitados através de cursos de Educação a Distância exibidos no Canal Minas Saúde, cujos municípios recebem incentivo para a manutenção das antenas do Canal. Só em 2012, foram mais de 40 mil alunos.
Como parceiro do governo federal no Programa Saúde da Família (PSF), o Governo de Minas também co-financia o projeto por meio de repasse de recursos aos municípios. Ao ampliar a rede de cobertura do PSF, foi possível reduzir as chamadas internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial.
“O atendimento prestado nas Unidades observa a lógica do trabalho em equipe e é dirigido a populações de territórios definidos sob a responsabilidade sanitária e econômica desta equipe. Emprega tecnologias de cuidado complexas e diferenciadas, observando as principais necessidades de saúde e os critérios de risco e vulnerabilidade. Por esse motivo a UBS deve oferecer estrutura que seja adequada aos melhores processos de trabalho das equipes de saúde e que seja acessível, acolhedora e agradável ao cidadão”, explica o de Atenção Primária à Saúde, Wagner Fulgêncio.
Ainda, segundo Fulgêncio, em 2013 novos municípios serão contemplados com recursos para a construção de UBS. Além disso, os municípios que fazem parte do Programa Travessia terão duplicados os recursos do Saúde em Casa destinados ao custeio das equipes de saúde da família. “Teremos também a continuação do estímulo a ampliação da cobertura de equipes do Saúde da Família no Estado, por meio do incentivo financeiro do Saúde em Casa e a continuidade também do processo de Educação Permanente de Médicos de Saúde da Família”, conclui.